quinta-feira, 26 de maio de 2011

Médicos e planos de saúde não conseguem se acertar


Quinta-feira, 26 de maio de 2011.
Médicos e Operadoras: impasse continua
Após a paralisação realizada no dia 07 de abril deste ano, a classe médica não conseguiu avanços significativos nas negociações com as operadoras de planos de saúde. Na ocasião, mais de 80% da categoria em Curitiba aderiram ao movimento e não realizaram consultas e procedimentos sem urgência pelos convênios. No interior, a mobilização chegou a 70%. A intenção foi exatamente pressionar os planos de saúde a reajustarem os baixos valores das consultas. Hoje, em média, os médicos recebem entre R$ 20,00 e R$ 40,00 por consulta. Eles querem que o valor chegue a, pelo menos, R$ 100,00, preço absolutamente razoável. A categoria também reivindica reajustes anuais conforme a inflação. Depois de cerca de 50 dias da paralisação, somente uma operadora aceitou conversar com a classe médica. Mas, mesmo assim, após três encontros, as negociações emperraram. A operadora que fez a proposta reúne empresas e uma delas estaria disposta a negociar separadamente. Pediu mais um tempo para a classe médica. As outras operadoras, inclusive as que possuem as maiores cartas de clientes, não procuraram as entidades que representam os médicos. A AMP descarta uma nova paralisação e quer negociar com as operadoras até onde for possível. Enquanto isto, os médicos seguem se descredenciando dos planos de saúde e optando por fazer somente consultas particulares.

* O que não pode é o médico continuar a atender pelo plano de saúde e cobrar à parte a diferença. Isto é ilegal!

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