quarta-feira, 27 de abril de 2011

A importância do PMDB-PR fazer oposição ao governo Beto Richa


Quarta-feira, 27 de abril de 2011.
Matéria de hoje do jornal O Estado do Paraná na Internet repercute que “depois de um período de liberdade total para apoiar ou não o governo, a bancada do PMDB irá se reunir hoje, quarta-feira, para tentar estabelecer uma posição única dos seus treze deputados. Maior bancada em plenário, o PMDB começou o ano com maioria folgada a favor da entrada dos deputados na base de apoio ao governo, mas 117 dias depois do início do governo tucano, o placar pró-Beto já é menor. A incorporação de parte dos peemedebistas interessados em aderir ao governo encontrou a resistência de vários deputados tucanos“. Prossegue ainda a matéria de O Estado do Paraná que “liderados pelo líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), os tucanos conseguiram impedir que os peemedebistas indicassem cargos no governo e entrassem nas suas bases eleitorais. Expectativas frustradas, os peemedebistas estão revendo posições.”

* O posicionamento de alguns deputados do PMDB no início da legislatura 2011 foi decepcionante. Caberia ao partido que acabara de perder a eleição para o governo do Estado liderar uma importante frente de oposição ao partido vitorioso, o PSDB. É um comportamento natural dentro do jogo democrático. O papel da oposição é tão importante quanto o da situação. Na análise, na crítica, no controle, na denúncia, enfim, na representação do interesse do conjunto da população que a elegeu também para este papel. Compor com o PSDB foi um sinal de absoluta incoerência e fraqueza ideológica que poderá  custar muito caro àqueles incautos políticos que acham que podem enganar seus eleitores. Eleitor brasileiro ainda não tem em sua totalidade, a formação política ideal, mas sabe muito bem distinguir o político sério, do oportunista. Está mais do que na hora dos deputados estaduais do PMDB criarem vergonha na cara, honrar a confiança do voto de seus eleitores e cumprirem seu papel de oposição à atual gestão. O jogo democrático precisa desta postura, sob pena de se delegar ao atual governo totais poderes para acertar e errar o quanto puder. E isso não se pode aceitar!

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