Segunda-feira, 25 de abril de 2001.
Jorge Grando e dois dos amigos mortos na chacina do último sábado |
A polícia de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba (RMC), ouviu, na tarde desta segunda-feira (25), dois suspeitos de terem participado da chacina ocorrida na mesma cidade no último final de semana, onde cinco homens morreram, entre eles três ambientalistas. De acordo com informações da distrital do município, a dupla suspeita prestou depoimento por volta de 16h30 e foi liberada logo em seguida.
Ainda segundo a polícia, um dos suspeitos cumpriu pena de oito anos sob a acusação de roubo e trabalharia como mecânico de um dos mortos no episódio. O outro seria caseiro da chácara onde as mortes ocorreram, no entanto, esta informação ainda não foi confirmada. No total, oito pessoas já foram ouvidas durante as investigações em torno do crime.
Outras pessoas figuram como suspeitas em uma lista elaborada pela polícia, porém, os nomes não foram divulgados para que não haja interferência nas investigações.
Os corpos dos ambientalistas Jorge e Antônio Grando foram enterrados na manhã desta segunda-feira no Cemitério Bom Jesus dos Passos, também em Piraquara. Já o corpo de Valdir Vicente Lopes aguarda autorização judicial para que seja cremado. Gilmar Reinert foi sepultado ainda no domingo (24), no cemitério Santa Cândida. Albino da Silva ainda não foi sepultado e o corpo deve seguir para São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, de onde era oriundo.
O crime
Os cinco crimes aconteceram na casa de Grando durante a madrugada de sábado. Os assassinos deixaram a casa toda revirada e os cinco homens amarrados e mortos, todos com tiros na cabeça, sendo três das vítimas com disparos nos olhos. As vítimas estavam na casa de Grando que fica em um loteamento de chácaras, localizado perto da Estrada Nova Tirol, bairro Capoeira, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba.
Por volta das 21h de sexta-feira, uma moradora da pacata região ouviu disparos. No início da madrugada deste sábado um familiar sentiu falta de uma das vítimas e foi até o imóvel, no qual viu a cena inacreditável de fora da casa por uma das janelas. As vítimas foram identificadas de forma extra-oficial, como os irmãos Antonio Luiz Carvalho Grando (43), conhecido como "Toninho", e Jorge Roberto Carvalho Grando (53), além de "Gilmar" e Albino Silva, que seria funcionário da Sanepar. O quinto homem é o agente penitenciário, Valdir Vicente Lopes. (Via Portal Banda B)
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